Monday

Frustrated Nature of a Dead Man

Walking by the fields of Heart
Looking somehow for a new start
He ignored the Shadows of Past
And the reflections of fresh blood and flesh

But the memories were so strong and deep
That he choosed the eternal sleep
And the primordial reason of his end was Dark
He had never find his life Art

This soul had never taste a passion or a dream
So he turned to dust and was taken by the wind
Puting out the lights of his mind
Embracing a mortal sin of human kind...

Maybe at the dark times of your life
Without hope and full of pain
You will remember this man and ask yourself
Will my end be the same

He cries
He bleeds
He remembers... The Past
Because he has seen in each of you, humans...
Reflections of fresh blood and flesh

Sunday

"Noctis Influentiae"

No interior da escuridão que turva a lucidez das ideias e a razão
Absorvendo as constelações estrelares que nos demonstram a beleza de espaços exteriores
Deixamo-nos influenciar pelo tempo e pelo espaço que constitui a noite
Pela escuridão indeterminada que adormece as criaturas mais frágeis
E solta um tão profundo inconsciente, um tão profundo abismo...
Que a racionalidade diurna tem medo de soltar

A negação e a projecção dos nossos medos e fantasias, os monstros sem sensibilidade alguma com que nos habituámos a lidar
São adormecidos pela elegância nocturna, pela suave luz do astro nocturno
Abrindo-nos uma via para o conformismo das nossas ideias...
A sonoridade do lado negro do sol eleva a nossa individualidade por estranhos caminhos que acabamos por gostar de conhecer
Que nos inspiram, que nos fazem chorar
De mágoa e de dor, de alegrias ou horror

Da nascente do olhar escorre uma lágrima de um sentimento não comum
Proveniente do abraço entregue pelo obscuro, por um amigo presente, mas invisivel...
Cuja presença sentimos através de um suave arrepio que nos conforta e beija
Com o tão desejado respeito que rastejamos em procura

Quando caminhamos na noite, somos nós, sou eu...
Sem qualquer eufemismo, sem qualquer perpetuação do meu ser
Sem cruzar o olhar com ninguém, sem o olhar alguém cruzar comigo
Ego
Sou aquilo que qualquer outro gostaria de ser, sou livre...
Tenho asas que apesar de invisíveis, me fazem voar pelo meu mundo...

Sou eu até ao nascer do sol, até ao momento em que esse círculo de luz acorda o mundo
E desperta o mecanismo do meu ser, que me molda para a convivência
E encobre os mistérios do meu abismo tão frágil, que não quero demonstrar

E assim, por um caminho discreto, despercebido, torno ao meu corpo
Juntando-me de novo com os meus.
Porque apesar de tudo, sou um de vocês... E vocês são parte de mim.





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